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Andréia Janecek

ESCOLHENDO O QUE "NÃO" FAZER | JORNADA DE ORGANIZAÇÃO PARA UM 2025 CHEIO DE INTENCIONALIDADE

Na nossa terceira semana nessa caminhada, vamos falar sobre algo essencial na hora de nos planejarmos: definirmos tudo aquilo que NÃO iremos fazer.

dizer não andréia janacek

Nas duas primeiras semanas da nossa jornada, falamos sobre a criação de um ritmo diário, que será a base para o nosso planejamento, e também conversamos sobre a definição das nossas âncoras, aqueles momentos e atividades que fazem com que retomemos o foco para o que realmente importa. E agora vamos refletir sobre um assunto importantíssimo para darmos seguimento à nossa caminhada juntas: a estipulação de tudo aquilo que NÃO fará mais parte da nossa rotina.


Quando não damos atenção a esse passo e partimos direto para a definição das nossas prioridades e compromissos dentro do nosso planejamento, corremos o grande risco de passarmos os nossos dias sem cuidarmos daquilo que deve, de fato, ter a nossa atenção.


Precisamos dizer não tanto àquilo que claramente apenas nos rouba tempo e energia (como as tão diversas distrações que nos rondam), mas também a muitas coisas que são, em si, boas e frutíferas mas que, neste momento, não podem fazer parte do nosso cotidiano.

No programa da Rádio Leveza desta semana (que vai ao ar sexta-feira, dia 29 de novembro), vamos esmiuçar o passo a passo de como podemos ser certeiras nessa definição do que não fará parte do nosso dia a dia. Mas, por enquanto, deixo vocês com mais um pequeno vislumbre da rotina da nossa personagem, Ana.

 
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QUANDO O MELHOR É DIZER "NÃO"


Queria estudar francês.

Queria trabalhar numa biblioteca.

Queria retomar aquele curso que parei.

Queria deixar a casa impecável todos os dias.

Queria arrumar e organizar toda a minha estante ainda nesta semana.

Queria voltar a estudar piano.

Queria ter uma hora de tempo de quietude todas as manhãs.

Queria começar a fazer caminhadas pelo bairro.

Queria pensar em mais uma forma de receber uma renda extra.

Queria escrever um capítulo do meu livro por dia.

Queria e reunir com a minha família e amigos com mais frequência.

Queria...ah! Tantas coisas mais que enchem meu coração de alegria quando penso em cada uma delas.


Quando penso no meu dia, parece tão fácil me visualizar em cada uma dessas atividades, driblando o tempo e dando conta de cumprir cada um desses meus desejos.


Mas a verdade é que, na prática, quando tento ir encaixando cada uma desses afazeres dentro da minha rotina, sinto-me sufocada.

O estudo de francês é atropelado pelo treino ao piano. Enquanto dedilho as teclas, minha mente se perde no capítulo do livro que eu deveria escrever. Os livros da estante estão todos espalhados sobre a mesa de jantar: ainda não pude guardá-los e não sei quando conseguirei. Sinto-me frustrada pela caminhada que não fiz, pelas amigas que não visitei. O sonho da biblioteca é abafado pela necessidade mais urgente de inventar uma nova renda extra. O tempo de quietude, que eu afirmo ser minha prioridade, vai sendo empurrado para o final do dia. À noite, cansada, percebo que não me dedicarei uma hora à leitura, então simplesmente desisto e resolvo deixar para o dia seguinte. Antes de dormir, checo meu celular e vejo, com verdadeiro espanto, que passei horas - sim, horas - usando o pequeno aparelho. Vídeos, pesquisas, mensagens, e-mails. E assim meu dia chega ao fim.


Depois de um sono agitado, acordo antes das seis, com o canto do sabiá.

Vou até a sala, pego meu caderno e, antes de me dedicar a qualquer outro afazer, começo a refletir sobre tudo aquilo, da minha lista, pode ser deixado de lado. Penso sobre quais atividades, apesar de valiosas, podem não ser frutíferas para mim nesse momento. Talvez mês que vem, ano que vem, numa outra estação eu possa cultivar certos estudos e vontades que agora simplesmente não cabem na minha rotina.


E, então, me deparo com uma lista menor, compacta.

Olho para cada uma das atividades que estão ali e que farão parte dos meus dias atuais.


E sinto paz em perceber que poderei me dedicar a elas com tranquilidade e zelo.

 
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Você se identifica com Ana?

Tem vontade de cultivar tantas coisas boas e belas, mas acaba se atropelando no excesso e nas distrações? Eu estou junto de você. E preciso muito desse nosso novo passo pela Jornada de Organização: dizer "não" para poder dizer "sim" ao que de fato será valioso neste momento a minha vida.


O material que vou indicar para vocês nessa nossa terceira semana da jornada são os pequenos cadernos que estão disponíveis na minha loja.

Gosto de usá-los de diversas formas e, uma delas, será para ir refletindo sobre meus "quereres" e, então, passar a definir os meus "nãos".

caderno andréia janecek
caderno andréia janecek

Para ter o seu próprio caderninho, clique aqui.


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Grande, grande abraço em você!

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