POR QUE EU NÃO FAÇO DIETA
Como eu transformo cada uma das minhas refeições em fontes de prazer e leveza e mando qualquer culpa para bem longe de mim!

Um café da manhã típico de hotel cinco estrelas - com direito a panqueca e ovos mexidos - para começar bem a semana;
Bolinho de chuva para comer à tarde assistindo àquela comédia romântica pela milésima vez;
Camarões grelhados e uma taça de vinho para o jantar de terça-feira: só porque deu vontade. Poderia descrever aqui inúmeras refeições simplesmente deliciosas que têm o poder de tornar situações comuns verdadeiros eventos cheios de aconchego e deleite.

O post de hoje tem muito a ver com um episódio do Café da Tarde sobre Comida e Leveza. As minhas convidadas, Ana Carolina Campos, Anna Maduro e Katiane Araujo compartilharam suas visões inspiradoras sobre como é possível comer bem e ser livre para sentir prazer e alegria durante as refeições.
Por aqui, sigo neste mesmo caminho: vejo a comida fonte de nutrição para o meu corpo e minha alma, e não como uma vilã que deve ter suas calorias rigorosamente contadas.
Tirar do seu cotidiano todos aqueles alimentos que te são prazerosos é tirar o amor do ato de comer.
E trago um aviso importante: falo de quando resolvemos seguir dietas rígidas por nossa própria decisão, e não por problemas de saúde. Nesse último caso, é de extrema importância seguir à risca o recomendado. Sei disso, pois meu marido é celíaco e não pode ingerir um grama sequer de alimentos que contenham trigo. E é possível encarar esse tipo de restrição com muita leveza também - mas deixo isso para um próximo post.
Acredito que, quando não temos problemas de saúde, podemos comer livremente aquilo que nos faz bem e que esteja de acordo com a nossa visão sobre o mundo e meio ambiente.

Sigo alguns passos para que todas as minhas refeições me tragam bem-estar:
Presto atenção ao meu corpo
Realmente escuto quando sinto desejo de comer algo específico. E, todas as vezes, meu corpo pede por algo que me é necessário:
Sinto vontade de verduras e legumes frescos quando está calor;
Sinto vontade de comidas bem apimentadas quando preciso de energia;
Sinto vontade de comidas quentes e reconfortantes quando me sinto triste e quero aconchego.
Procuro variar
Sempre que tenho a oportunidade, experimento novos alimentos. Além de ser gostoso ter uma nova experiência, estas comidas e temperos recém-descobertos podem vir a fazer parte de uma alimentação cada vez mais variada.
Se estou satisfeita é o suficiente
Evito comer por gula e não sigo me alimentando quando já estou satisfeita.
Não preciso de grandes quantidades de comida por refeição. Na verdade, se ultrapasso este meu limite, me sinto estufada e sem energia.
Mais uma vez digo que, escutar o nosso corpo é garantia de nos sentirmos bem com aquilo que comemos.

Transformo todas as refeições em momentos especiais
Quando digo que faço isso com todas as refeições eu realmente quero dizer t-o-d-a-s.
E isso não significa que preparo uma mesa chique sempre que nos sentamos para comer.
Na verdade, significa apenas que curtimos criar um ambiente de aconchego e alegria para desfrutarmos daquelas refeições.
Isso pode ser ir comer na varanda, cada um segurando um potinho no colo; pode ser sentar à noite com o meu marido no sofá e assistirmos a um filme enquanto comemos algo gostoso ou, então, tomarmos o nosso café da manhã ouvindo baixinho uma playlist alto-astral.
Acredito que comer sem culpa e sem imaginar que os alimentos irão nos trazer alguma consequência negativa transforma as nossas refeições diárias em momentos de bem-estar e leveza! Agora, me conte: Como é a sua relação com a comida?
Você segue alguma dieta ou prefere comer livremente?